Publicado em 14/04/2025 às 10h44.

Roma critica gestão do PT e acusa partido de usar política de ‘toma lá, dá cá’

Pré-candidato ao governo da Bahia afirmou que prefeitos se veem obrigados a apoiar o governador do PT em troca de recursos para os municípios

Redação
Foto: Reprodução/ assessoria

 

Em entrevista à Rádio Sociedade da Bahia nesta segunda-feira (14), João Roma, presidente do PL Bahia e pré-candidato ao governo do Estado, fez duras críticas à forma de governar do PT, acusando o partido de usar o tradicional método do “toma lá, dá cá” para atrair prefeitos. Segundo ele, os municípios precisam, muitas vezes, “se ajoelhar” e “dizer amém” ao governador do PT para receber benefícios como ambulâncias ou recursos.

Roma, porém, ressaltou que não acredita que os prefeitos devam ser julgados neste momento por se envolverem nesse tipo de prática. “O prefeito tem que ajudar a sua população. As prefeituras estão sem estrutura de serviço de saúde, o prefeito tem que pagar a gasolina da PM para poder ter uma viatura no seu município e o crime organizado tomando conta com toque de recolher. Então, se o preço é esse, essa política velha, vamos fazer de conta”, afirmou. Ele também sugeriu que, no momento da eleição, a população vai se unir para decidir o futuro da Bahia.

Durante a entrevista, Roma também comentou a retomada do diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que também é pré-candidato ao governo da Bahia, mas pelo União Brasil. Segundo Roma, a conversa com Neto não teve como objetivo discutir a formação de chapas para as eleições de 2026, mas sim buscar convergência sobre o futuro político da Bahia e do Brasil. “O diagnóstico é claro: esse período do governo do PT não está bom para ninguém”, afirmou.

Além disso, Roma fez uma análise da liderança política de Jair Bolsonaro, classificando o ex-presidente como um “fenômeno” capaz de mobilizar a população que, segundo ele, está insatisfeita com a alta dos preços, o desemprego e a violência sob os governos do PT. “Bolsonaro é o maior líder da direita. Ele mobiliza a população nas ruas de forma espontânea, e isso reverbera”, concluiu.

Essa declaração reflete a polarização política em curso na Bahia e no Brasil, onde as críticas ao governo federal e a figuras políticas como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro se intensificam à medida que as eleições se aproximam.

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