Publicado em 17/03/2025 às 17h11.

João Roma defende manifestações pacíficas e critica atuação do Judiciário

Ex-ministro também reafirma pré-candidatura ao governo da Bahia e diálogo com ACM Neto

Redação
Foto: Assessoria

 

O ex-ministro da Cidadania e presidente do PL na Bahia, João Roma, destacou o caráter pacífico das manifestações realizadas no domingo (16) em defesa da anistia para os condenados pelos atos de 8 de Janeiro. Em entrevista à Rádio Princesa FM, de Feira de Santana, nesta segunda-feira (17), Roma criticou as penas aplicadas pelo Judiciário, classificando-as como excessivas e fruto de um tratamento desigual.

“Foram manifestações pacíficas, com o foco na anistia de pessoas condenadas sem o devido rito legal e com penas exorbitantes. Todos somos contra o vandalismo, mas o que está ocorrendo no Brasil são dois pesos e duas medidas”, afirmou.

Críticas ao Judiciário e ao governo petista

Roma acusou o Judiciário de acirrar os ânimos da população ao invés de desestimular conflitos. “As penas aplicadas são demasiadas para os episódios que ocorreram. O Judiciário está manipulando a população e, ao invés de acalmar a situação, está intensificando as tensões”, declarou.

O dirigente do PL também criticou a gestão petista no governo federal e na Bahia. “Eles manipulam o povo, dizem que o protegem, mas não fazem o dever de casa. Não estão trazendo recursos para a Bahia e as obras não avançam. Precisamos de um estado onde a ordem e a lei funcionem”, disse.

Eleições 2026

Ao ser questionado sobre a disputa eleitoral na Bahia em 2026, Roma confirmou sua pré-candidatura ao governo do estado e revelou que, diferente de 2022, mantém diálogo com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil).

“Já manifestei meu interesse e declarei que sou pré-candidato a governador da Bahia. Após o Carnaval, iniciei minha agenda nesse sentido”, afirmou.

Roma contou que, em dezembro, teve uma conversa com ACM Neto para discutir estratégias contra o PT no estado. “Nos reunimos para falar sobre a necessidade de unir forças contra o PT na Bahia. Temos visões muito parecidas sobre gestão pública. O inimigo comum de ambos é o PT”, concluiu.

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