Publicado em 21/08/2025 às 12h24.

Jornal é panfleto político e mente sobre manifesto de artistas, diz Bruno Monteiro

Nesta quinta (21), secretário de Cultura comentou manifesto que o chama de ‘alienígena’ 

Raquel Franco

 

Foto: André Souza/Bahia.ba

 

O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, chamou um jornal de Salvador de “panfleto político”. Segundo ele, a coluna mentiu ao afirmar que manifesto de artistas o nomeia como “alienígena” na cultura baiana. 

Durante visita às obras do Complexo Teatro Castro Alves (TCA), nesta quinta-feira (21), ele comentou o documento que faz críticas à política cultural do estado. “Aquele manifesto traz algumas informações que não condizem com a realidade. Ele baseia uma crítica num estudo sobre orçamento que é até 2022, anterior à minha gestão”, diz o secretário. 

O documento foi divulgado na íntegra dia 14 de agosto em uma coluna do jornal Correio e tem gerado repercussão nas redes sociais. A empresa faz parte da Rede Bahia, ligada à família de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil. Ele é rival político do Partido dos Trabalhadores e faz oposição ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).

Segundo a coluna, o “Manifesto de repúdio à política cultural da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia” tem mais de cem assinaturas e chama o secretário de “um alienígena que caiu de paraquedas no cargo.”                   

Sem mencionar o nome do veículo, Monteiro disse que desde que assumiu a secretaria, o jornal sempre ataca o governo, especialmente sua pasta. “É um panfleto político travestido de jornal. Ali já foi dito tudo a meu respeito. Mas agora eu considero que é a mentira registrada em cartório, porque eles dizem que o manifesto traz adjetivações sobre a minha pessoa, sendo que sequer me cita”, afirmou. 

Segundo o secretário de cultura, desde que o manifesto começou a ser divulgado, em junho, artistas que assinaram disseram discordar do tom da carta divulgada. “Muitos artistas me procuraram, tanto para dizer que não assinaram, e viram seu nome lá, quanto para dizer que não era aquela a sua reivindicação”, disse Monteiro.

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