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Kiki Bispo critica ‘caráter político’ da greve dos professores e defende prefeitura
“Existe uma má vontade muito grande em querer aceitar as propostas da prefeitura", diz governistas sobre categoria

O líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), vereador Kiki Bispo (União Brasil), demonstrou preocupação com a prolongada greve dos professores que afeta as crianças do município.
“A gente faz sempre um apelo que o bom senso prevaleça, porque quem está sendo penalizado com toda essa greve são as crianças e também as mães, que têm ficado impossibilitadas de trabalhar por não ter como deixar os seus filhos na escola”, disse o edil nesta terça-feira, 15.
O aliado do prefeito Bruno Reis (União Brasil) considera a paralisação dos docentes como movimento político, mas comemora o retorno às salas de aulas de parte da categoria.
“A boa notícia é que quase 80% das aulas já retornaram, isso quer dizer que os professores raiz já entenderam o caráter político da greve. Para mim, está muito claro que existem dois grupos na militante na política que acabam chefiando os sindicatos”, afirmou Kiki.
E completou: “A APLB é ligada ao PCdoB e a questão do PSOL, onde a própria mulher do deputado Hilton Coelho acaba militando”.
A greve dos professores na capital baiana dura 71 dias, de acordo com os dados do sindicato. Os docentes cobram o pagamento integral do piso nacional do magistério, que segundo eles, não está contemplado no reajuste salarial sancionado pelo prefeito.
Kiki rebate professores
O vereador, por sua vez, refuta as declarações da categoria. Em conversa com os jornalistas, o político saiu em defesa da prefeitura da cidade.
“Existe uma má vontade muito grande em querer aceitar as propostas da prefeitura. A gestão sempre teve dialogando com o segmento antes e depois do fatídico dia 22 de maio, e tem sido isso de forma permanente. […]. Os avanços que foram conquistados vão continuar permanentes”, pontuou.
O dia mencionado pelo vereador trata-se da votação do reajuste nos vencimentos mensais do funcionalismo público. Em protesto, manifestantes invadiram o plenário do Legislativo, impedindo a votação aberta da matéria.
Cassação de Hamilton Assis
Antes do recesso, os vereadores aprovam, em plenário, a criação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que será presidido pelo vereador Alexandre Aleluia (PL).
Nos bastidores, interlocutores afirmam que o colegiado é um pontapé para análise da suposta participação do vereador Professor Hamilton Assis (PSOL) na invasão dos servidores, que resultou em agressão a dois edis: Sidninho e Maurício Trindade, ambos do PP.
Questionado sobre o assunto, Kiki confirmou a existência de uma representação contra o mandato do psolista, mas afirma que ainda não se debruçou sobre o tema.
“Eu não li a peça ainda. Fiquei sabendo que existiu uma representação contra o vereador Hamilton Assis (PSOL). Eu entendo que todo o processo tem que ter um rito de ampla defesa, do contraditório, que a gente possa apurar os fatos com muita isenção”, disse o vereador.
Ele ainda defende a autonomia e liberdade da Casa Legislativa para discutir o tema e defende punição ao colega, caso ele tenha culpa pelo caso.
“O regimento da Câmara que vai nortear os trabalhos. E se houver culpabilidade, a Câmara tem a liberdade e autonomia de decidir. Se realmente tiver culpa, que o vereador seja punido, na extensão da gravidade e da penalidade”.
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