Publicado em 10/12/2019 às 14h25.

Lava Jato apura pagamentos da Oi para empresas do filho de Lula

Segundo a investigação, os repasses – que totalizariam R$ 132 milhões entre 2004 e 2016 – teriam sido utilizados na compra do sítio de Atibaia

Redação
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 

Filho do ex-presidente Lula, Fábio Luís Lula da Silva é um dos alvos de nova fase da Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira (10).

A suspeita é de que empresas do grupo Gamecorp/Gol, controladas por ele e outros investigados, receberam repasses do grupo Oi/Telemar, que teria sido beneficiado, em troca, pelo governo petista.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do empresário, conhecido como Lulinha, mas o Ministério Público Federal (MPF) foi contra, segundo o colunista Guilherme Amado, da Época.

“A autoridade policial representa pela decretação de medidas cautelares de busca e apreensão nos endereços de diversos investigados, pessoas físicas e jurídicas, bem como a decretação da prisão temporária de Fábio Luis Lula da Silva, Kalil Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho (sócios do Grupo Econômico Gamecorp/Gol). (…) Não obstante de fato recaiam fundadas suspeitas da prática de crimes graves pelos investigados, o Ministério Público Federal entende que a decretação de suas prisões temporárias, no presente momento, não é necessária para as investigações”, escreveram os procuradores.

De acordo com a investigação, os repasses – que totalizariam R$ 132 milhões entre 2004 e 2016 – teriam sido utilizados na compra do sítio de Atibaia, que provocou a segunda condenação do ex-presidente na Lava Jato.

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