Publicado em 21/02/2025 às 16h21.

Líder da Oposição na Alba critica aumento do ICMS para equipamentos de informática na Bahia

"Estamos vendo a inflação corroer o poder de compra da população", afirmou Tiago Correia

Redação
Foto: Assessoria/Tiago Correia

 

O líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado estadual Tiago Correia (PSDB), denunciou mais um aumento de ICMS no Estado, desta vez sobre aparelhos e equipamentos de processamento de dados, bem como periféricos e suprimentos. De acordo com o Decreto 23.248/2024, a partir de 1º de março, a alíquota do imposto para esse segmento passará de 12% para 20,5%, um reajuste significativo.

“Mais um absurdo. Estamos vendo a inflação corroer o poder de compra da população, e agora um setor essencial, que faz parte da vida de todos, sofrerá um aumento de quase 100% na carga tributária. Esses sucessivos aumentos do ICMS têm causado impactos negativos na vida da população, principalmente para as classes mais vulneráveis”, criticou o deputado.

Para Correia, além de pesar no bolso dos consumidores, a medida prejudica pequenos comerciantes e empresários, que terão dificuldades para repassar o custo adicional sem comprometer a competitividade.

“Especialmente os estabelecimentos de bairro estão lutando para sobreviver em um cenário onde os preços aumentam, mas a demanda diminui. Isso enfraquece a economia local e reduz a geração de empregos, agravando ainda mais a situação econômica da população. O ICMS já incide sobre diversos produtos e serviços essenciais, como alimentos, combustíveis, transporte e energia elétrica. Agora, atinge também itens fundamentais para o dia a dia e o trabalho das pessoas”, alertou o presidente do PSDB na Bahia.

Com o novo reajuste, equipamentos como monitores, componentes, roteadores e cartuchos de tinta ficarão mais caros no Estado. O parlamentar destaca que esse aumento gera um efeito inflacionário, elevando os preços e tornando o custo de vida ainda mais alto.

“Isso impacta principalmente quem já enfrenta dificuldades financeiras. A consequência imediata é a redução do poder de compra, atingindo sobretudo os mais pobres, que já destinam grande parte da renda para necessidades básicas”, concluiu Tiago Correia.

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