Publicado em 22/11/2025 às 09h35.

Líder do PL na Bahia, João Roma chama prisão de Bolsonaro de ‘Perseguição’ e ‘Tortura’

Roma ainda disse criticou os motivos de Alexandre de Moraes e afirmou que Bolsonaro não tem condições médicas de fugir

Heber Araújo
Foto: Assessoria

 

O presidente do PL na Bahia e ex-ministro do governo Bolsonaro, João Roma, criticou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida na manhã deste sábado (22). Segundo o político, a prisão é “injustificável, desproporcional e profundamente preocupante”.

Roma se disse profundamente indignado com a detenção do ex-presidente e afirmou que se trata de “mais um capítulo de uma perseguição política evidente” ao transformar adversários em inimigos, com objetivo de destruir Bolsonaro. “Estão querendo torturar Bolsonaro, física e psicologicamente, usando o aparato estatal para pressionar, humilhar e destruir quem representa milhões de brasileiros”, declarou.

“Mais grave ainda é que essa decisão ocorre num momento em que a saúde de Bolsonaro está fragilizada. O ex-presidente enfrenta crises constantes de soluço e diversas complicações decorrentes da facada que sofreu durante a campanha eleitoral, um atentado que deixou sequelas permanentes e que já o levou a várias cirurgias. Submeter um homem nessa condição a uma prisão é um ato de absoluta crueldade e desumanidade”, completou.

Ao citar a justificativa de Moraes para prender o político, que se trataria de uma tentativa de fuga e violações da tornozeleira eletrônica, Roma afirmou que, no estado de saúde de Bolsonaro, não seria possível. Para ele, a prisão não tem sustentação em fatos, baseada apenas em revanchismo e na intenção de criminalizar um projeto político.

“Não se prende uma ideia, não se prende um movimento que nasce do povo. O que vemos hoje é um ataque direto. O Brasil não pode aceitar que divergência política seja tratada como crime, muito menos quando isso coloca em risco a vida e a saúde de um ex-presidente da República. Bolsonaro não está sozinho. O povo está ao lado dele. Isso eles não vão conseguir mudar”, frisou.

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