Publicado em 27/04/2025 às 17h00.

Líder do PL tem 48h para explicar ameaça de romper acordo de emendas

PL ameaça reagir à decisão de Hugo Motta, que não vai pautar urgência do projeto de anistia

Redação
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

 

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), tem 48h para explicar a ameaça de romper acordo que visa evitar a volta do chamado “orçamento secreto” e dividir as emendas parlamentares na Casa. A decisão é do ministro da STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino.

Sóstenes afirmou a jornalistas que, caso Motta não leve ao plenário o requerimento de urgência do projeto que dá anistia aos réus dos ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023, a bancada reagirá.

A estratégia do bolsonarista inclui obstrução, greve de fome e, em último caso, romper acordo sobre divisão de emendas de comissão. A última medida, segundo o deputado, seria uma espécie de “morfina” para resolver o problema, como se fosse um estágio final de pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O PL controlaria 100% das emendas das comissões que preside na Câmara, medida que o entendimento do STF quanto à divisão das emendas de comissão.

No pedido, Dino colocou a aspa do deputado: “Se for preciso uma medida extrema, vamos desrespeitar esse acordo e passar a gerenciar 100% do valor das emendas das comissão que presidimos”. Dino determinou que o deputado federal seja intimado a prestar informações, em 48 horas, “possibilitando uma melhor análise quanto a estes fatos novos revelados pelo multicitado Líder Partidário”.

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