Publicado em 15/05/2025 às 19h45.

Líder do PT defende apoio da sigla à CPI do INSS, mas não como disputa e palanque eleitoral

O senador Rogério Carvalho se pronunciou durante a audiência na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado

Redação
Foto: Alessandro Dantas/PT

 

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) defendeu, nesta quinta-feira (15), a participação do partido na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação é da CNN.

O parlamentar é líder do partido no Senado. “Na condição de Líder do PT, nós vamos defender que o partido participe dessa CPI, mas não uma CPI para avaliar e para fazer disputa e palanque eleitoral, mas para investigar, apontar os responsáveis e botar na cadeia aqueles que roubaram os aposentados e pensionistas do INSS. Essa é a nossa finalidade”, disse.

Rogério se pronunciou durante a audiência na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado, com participação do ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.

Ele foi chamado para falar sobre as fraudes bilionárias e descontos não autorizados em benefícios do INSS. O tema tem sido alvo de embates entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a oposição.

Segundo as investigações, as fraudes teriam iniciado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas perduraram até o governo petista. Rogério Carvalho afirmou que a CPMI não pode ser utilizada para fazer palanque político e defendeu o apoio do PT ao colegiado.

“O PT vai assinar, sim, essa CPI, e nós vamos investigar, olhando, na linha do tempo, todos os fatos e todas as pessoas, como fizemos na CPI da Covid, como fizemos na CPI do 8 de Janeiro, sem nenhum tipo de problema de fazer investigação mais profunda, porque é isso que a gente quer, foi isso que o governo do presidente Lula fez, e é por isso que a gente está aqui, fazendo esse debate”, declarou o senador.

Apesar de endossar a necessidade de o partido apoiar a CPMI, a posição do Palácio do Planalto ainda é contrária. Se o grupo for instalado, governistas devem traçar uma estratégia.

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