Publicado em 28/01/2016 às 08h42.

Lideranças do PSOL traçam estratégias para eleições 2016

Plenária municipal denominada "Venha Botar Seu Bloco na Rua" teve como objetivo central preparar a militância para o embate eleitoral

Redação
Fábio Nogueira, presidente do PSOL, é pré-candidato a Prefeito de Salvador Foto: Divulgação
Fábio Nogueira, presidente do PSOL, é pré-candidato a Prefeito de Salvador Foto: Divulgação

 

As lideranças Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) se reuniram na noite desta quarta-feira (27) para traçar as estratégias e os planos de discussões temáticas que a legenda vai adotar e debater nas eleições deste ano da capital baiana. A pré-candidatura do presidente da sigla Fábio Nogueira já está encaminhada.

A plenária municipal denominada “Venha Botar Seu Bloco na Rua” contou com a presença do vereador Hilton Coelho, que tentará a reeleição, e do ex-comandante estadual Marcos Mendes, que também tentará uma vaga na Câmara.

Ao jornal Tribuna da Bahia, Nogueira disse que o objetivo central do encontro foi preparar a militância para o embate eleitoral. “A gente avalia que há um espaço para um debate sobre a cidade que a gente quer”, declarou. Na luta pelo Legislativo, o PSOL tentará eleger mais dois vereadores.

O socialista confirma que a candidatura é certa e que para fortalecer o projeto será necessária uma aliança com o PSTU e o PCB. Ele conta que até o momento não houve conversa com o PCdoB, que pretende lançar a deputada federal Alice Portugal, como foi especulado. “Em nenhum momento a direção do PCdoB nos procurou para falar sobre alianças na cidade de Salvador. Talvez haja intenção do partido em conversar com o PSOL, mas o gesto ainda não ocorreu. Nós já decidimos que teremos candidatura própria nessa eleição. Agora, estamos abertos a dialogar com partidos de oposição ao prefeito ACM Neto, desde que tenha identidade programática com nossos princípios”, pontuou.

“Projeto modernizante conservador” é a descrição que o presidente municipal faz sobre a gestão de Neto, ao que se refere à questão ambiental. “Nosso partido está imbuído da tarefa de denunciar o projeto carlista que aumenta o apartheid social. Cidade se faz com pessoas e não apenas com obras turísticas na Orla. Enquanto isso, os bairros periféricos continuam abandonados”, concluiu Fábio Nogueira.

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