Publicado em 03/02/2025 às 13h46.

Lula enviará pautas prioritárias do governo ao Congresso na próxima semana

Propostas incluem aumento da isenção do IR para até R$ 5 mil, regulamentação de plataformas digitais e medidas para educação e clima

Redação
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá encaminhar, na próxima semana, as pautas prioritárias do governo para os próximos dois anos à nova presidência do Congresso Nacional. A informação foi divulgada pelo ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Segundo Padilha, entre os projetos de maior relevância está o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas que recebem até R$ 5 mil. O ministro destacou que o texto ainda está em elaboração pelo Ministério da Fazenda, com a principal dificuldade sendo definir uma forma de compensar a perda de arrecadação para o Estado.

Apesar disso, a intenção é que o projeto seja enviado e aprovado ainda este ano, entrando em vigor em 2026.

Outras pautas prioritárias incluem a regulamentação de plataformas digitais, propostas de incentivo ao micro e pequeno empreendedor, além de iniciativas voltadas para a educação e o enfrentamento das mudanças climáticas.

Padilha afirmou que os primeiros dois anos do mandato de Lula foram positivos na relação com o Congresso, com a aprovação da maioria das pautas prioritárias do governo. “A expectativa é manter esse ritmo nos próximos dois anos”, declarou.

O ministro concedeu a entrevista após a primeira reunião entre Lula e os novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre, respectivamente.

Antes do encontro, Lula ressaltou que não enviará projetos ao Congresso que tenham caráter pessoal ou que não tenham sido previamente discutidos com lideranças parlamentares.

Ao ser questionado sobre uma possível reforma ministerial, Padilha disse que Lula nunca tratou diretamente do tema, mas que pretende dialogar com presidentes de partidos e líderes no Congresso para “discutir o governo” e “avaliar, junto a eles, o desempenho de todos os ministros”

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