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Publicado em 25/12/2025 às 15h19.

Lula manda CGU iniciar processo para demitir auditor flagrado agredindo mulher

Presidente classificou a conduta do servidor como inadmissível e cobrou punição exemplar

Redação
Foto: Bruno Peres / Agência Brasil

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a abertura imediata de um procedimento administrativo na Controladoria-Geral da União (CGU) contra o auditor federal David Cosac Júnior, flagrado por câmeras de segurança agredindo uma mulher e uma criança no Distrito Federal.

O caso ocorreu em um prédio residencial de Águas Claras e ganhou repercussão após a divulgação das imagens, que mostram o servidor desferindo socos, tapas e chutes contra as vítimas.

Diante da gravidade da cena, Lula acionou diretamente o controlador-geral da União, Vinícius de Carvalho, para conduzir o processo interno que pode culminar na expulsão do auditor do serviço público.

Em manifestação nas redes sociais nesta quinta-feira (25), feriado de Natal, o presidente afirmou que o episódio é “inadmissível” e reforçou que o Estado não pode tolerar esse tipo de comportamento, ainda mais quando envolve um agente público. Segundo Lula, a resposta precisa ser firme e rápida.

A orientação do Palácio do Planalto é para que a CGU trate o caso com prioridade, garantindo a responsabilização administrativa paralelamente às investigações criminais que já estão em curso.

Violência contra a mulher no centro do discurso do governo

A decisão ocorre em meio ao endurecimento do discurso do governo federal contra a violência doméstica e de gênero. Nos últimos meses, Lula tem reiterado que o enfrentamento a esse tipo de crime será uma das prioridades da gestão, diante do aumento dos registros de feminicídio no país.

Em pronunciamentos recentes, o presidente defendeu a atuação conjunta do poder público e da sociedade civil e prometeu liderar um esforço nacional para coibir agressões dentro do ambiente familiar.

Dentro desse contexto, o caso envolvendo o auditor da CGU passou a ser tratado pelo governo como um exemplo da política de “tolerância zero” que pretende adotar em situações de violência, independentemente do cargo ocupado pelo agressor.

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