Publicado em 03/02/2025 às 17h47.

Lula reafirma isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil e foca na reforma tributária

Presidente também destaca compromisso com alimentação saudável e promete enviar proposta ao Congresso em 2025

Redação
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional nesta segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou o compromisso de isentar do Imposto de Renda (IR) trabalhadores com rendimentos de até R$ 5 mil mensais, uma de suas principais promessas de campanha em 2022.

O presidente também destacou a defesa do acesso a alimentos saudáveis, com qualidade, preço acessível e em quantidade suficiente, como prioridade de seu governo, em meio à pressão causada pelo aumento do custo dos alimentos no país.

A mensagem presidencial, apresentada anualmente na abertura do Ano Legislativo, traz um panorama da economia nacional e define as prioridades do governo para o Congresso. Neste ano, o documento de 668 páginas foi lido pelo deputado Carlos Veras (PT-PE), 1º secretário da Câmara, durante sessão em que o presidente foi representado pelo vice, Geraldo Alckmin (PSB), e pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

O texto destaca os avanços dos últimos dois anos e a realização da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), prevista para novembro, em Belém (PA). Além disso, Lula enfatizou o foco na segunda fase da reforma tributária, que pretende revisar os impostos diretos, especialmente o IR.

“A intenção é continuar promovendo medidas de justiça tributária, como as já iniciadas com a taxação de fundos exclusivos e offshores. Esta reforma será mais ampla e contribuirá para a redução das desigualdades, um dos pilares deste governo”, afirmou o presidente.

Lula também ressaltou que o compromisso de isentar do IR quem ganha até R$ 5 mil será formalizado em uma proposta a ser enviada ao Congresso em 2025.

Ainda nesta segunda-feira, Lula se reuniu com os novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). No encontro, o presidente afirmou que não enviará projetos de interesse pessoal ou partidário ao Congresso, reforçando o compromisso com o diálogo institucional.

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