Publicado em 02/12/2024 às 20h20.

Marcos do Val quer apoio de Trump para investigar eleições no Brasil

Marcos do Val também declarou que continua sendo alvo de perseguição política de Alexandre de Moraes

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou que busca apoio do futuro governo de Donald Trump para investigar uma suposta colaboração entre o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes para a manipulação das eleições presidenciais de 2022 no Brasil. A declaração foi dada em pronunciamento no plenário nesta segunda-feira (2).

Segundo Marcos do Val, a manipulação teria envolvido a censura de redes sociais e a perseguição a influenciadores de direita, com o objetivo de favorecer a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. O senador disse ter provas das fraudes e que o futuro secretário de Estado do governo de Donald Trump, Marco Rubio, já estaria encarregado de torná-las públicas e iniciar processos de condenação.

“Montamos uma comissão no Capitólio para levantar a ligação do Biden com as eleições brasileiras de 2022, que foram manipuladas para que o presidente Lula fosse eleito. Isso tem provas e mais provas. São 3 mil páginas de provas”, ressaltou.

Marcos do Val também declarou que continua sendo alvo de perseguição política de Alexandre de Moraes. Ao lembrar que seu passaporte diplomático está suspenso, o senador declarou que “a medida determinada pelo ministro é ilegal e viola, inclusive, leis internacionais”. Ele afirmou que essa suspensão o impediu de participar de um evento em Washington, nos Estados Unidos, voltado à área de segurança e inteligência.

“Ele [Alexandre de Moraes] quis evitar que eu estivesse amanhã [terça-feira, 3] em Washington, nesse evento de que eu participo desde 2019, que é um evento de senadores, na área de inteligência, focado na questão de tráfico humano, terrorismo e todas as questões mais sensíveis de cada país. Não tem nada se referindo a você, Alexandre de Moraes. Não precisava ter esse medo, cancelar de forma ilegal um passaporte diplomático”, protestou.

 

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