Marqueteiro de Bolsonaro escolhe Nikolas Ferreira como porta-voz contra o Pix

Vídeo do deputado federal já chega a 300 milhões de visualizações

Redação

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou, na última terça-feira (14), um vídeo criticando o governo Lula e o monitoramento das transações realizadas via Pix. A postagem, que já chega a 300 milhões de visualizações, faz parte de uma ação estratégica coordenada por Duda Lima, marqueteiro responsável pela campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

De acordo com informações do jornal O Globo, Nikolas foi escolhido para essa “missão” depois de uma conversa com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. No vídeo, o deputado refuta as fake news sobre uma possível taxação do Pix, mas sugere que a medida poderia ser considerada no futuro.

“Esse questionamento tem sido feito nas redes sociais e faz todo sentido. Eu te explico o porquê: o governo Lula vai monitorar seus gastos com cartão de crédito e Pix que movimentam acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas. Isso todo mundo já sabe. E, não, o Pix não será taxado. Mas é bom lembrar que a comprinha da China não seria taxada, foi. Não ia ter sigilo, mas teve. Você ia ser isento do imposto de renda, não vai mais. Ia ter picanha, não teve. O Pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, disparou o parlamentar em sua publicação.

O marqueteiro de Bolsonaro não esteve envolvido na criação do roteiro do vídeo, mas auxiliou na formulação de uma estratégia para explorar o tema. Após grande repercussão e onda de desinformação sobre o tema, a Receita Federal decidiu revogar a portaria que estava no centro da controvérsia.

Após a revogação da norma de fiscalização do Pix, Nikolas Ferreira fez uma outra publicação, nesta quarta-feira (15), que já alcançou 100 milhões de visualizações. “Passando para avisar que você, trabalhador brasileiro, pode voltar a usar o Pix sem a luta do governo. O PT tentou monitorar o seu dinheiro, principalmente do mais pobre, mas o povo se uniu na rede social e derrubamos a decisão”, comentou no post.