Publicado em 22/10/2025 às 09h55.

Marta Rodrigues critica venda de estacionamento no Comércio 

Segundo a vereadora, o equipamento fazia parte de um projeto de mobilidade urbana da Prefeitura

Redação
Foto: Vitor Silva/bahia.ba

 

A vereadora Marta Rodrigues (PT) voltou a criticar a aprovação do Projeto de Lei nº 395/2025, que autoriza a desafetação e a alienação de imóveis públicos, entre eles um estacionamento recentemente construído pela Prefeitura, localizado na Rua da Conceição, no Comércio. A matéria do Executivo foi aprovada pela Câmara no dia 15 deste mês, com votos contrários da oposição. 

“É um absurdo que a Prefeitura venda um equipamento público recém-construído, que custou milhões aos cofres da cidade e nunca serviu à população. Em vez de colocá-lo em funcionamento ou destiná-lo ao uso público, decidem simplesmente aliená-lo, sem transparência, sem ouvir quem será afetado”, afirmou Marta. 

Ao todo, foram desafetados sete imóveis, entre eles um prédio da Guarda Civil Municipal, na Barra, e outro no Bairro da Paz. 

Para a vereadora, o caso do estacionamento é o mais grave e simboliza o desperdício de recursos públicos. “Esse espaço poderia gerar receita para a Prefeitura, ser destinado a uma cooperativa ou cumprir função social. Mas a administração prefere vendê-lo, sem estudo, sem debate e sem transparência”, disse Marta. 

Marta lembrou que o estacionamento fazia parte de um projeto de mobilidade urbana que prometia organizar o trânsito e fortalecer o comércio local. “Foi anunciado como um equipamento moderno e funcional, mas nunca entrou em operação e agora será entregue ao setor privado. É mais um exemplo de como a Prefeitura trata o patrimônio da cidade  como mercadoria, e não como bem público”, acrescentou. 

A vereadora também destacou a desafetação da área utilizada pela Guarda Civil Municipal, na Barra, sem que haja qualquer plano de realocação dos profissionais. Para ela, “a aprovação do PL 395 reforça o padrão da atual gestão: desafetar bens públicos sem estudos de impacto social, urbanístico ou econômico, sem audiências públicas e sem garantir contrapartidas para a população”.

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