Publicado em 29/10/2025 às 16h40.

Marta Rodrigues repudia chacina no RJ e defende aprovação da PEC da Segurança

Segundo a vereadora, o discurso de combate à criminalidade de Castro é falacioso

Luana Neiva
Foto: André Souza / bahia.ba

A vereadora Marta Rodrigues (PT) classificou como chacina e repudiou, nesta quarta-feira (29), as quase 130 mortes ocorridas durante operações policiais no Complexo do Alemão e na Penha, no Rio de Janeiro, ordenadas pelo governador Cláudio Castro.

Para a parlamentar, os episódios reforçam a urgência de o Congresso Nacional aprovar a PEC da Segurança Pública, proposta que cria uma estrutura moderna, integrada e nacionalmente coordenada, unindo força, inteligência e planejamento estratégico.

“Muitos não querem a PEC da Segurança porque sabem que muitos dos financiadores estão em residências de luxo e circulam no Congresso, e não nos morros, como querem fazer parecer. A proposta impede que a insegurança continue sendo usada como arma eleitoral”, afirmou.

Marta destacou que o que se vê no estado fluminense é uma intensificação perversa de uma guerra urbana que existe há mais de 40 anos, transformada em espetáculo político por setores da extrema direita. “É uma estratégia que busca, falaciosamente, colocar em xeque a soberania nacional e fragilizar o governo federal diante de uma retórica do medo e da espetacularização da tragédia”, disse.

Segundo a vereadora, o discurso de combate à criminalidade de Castro é falacioso, pois coloca em risco milhares de famílias inocentes. “Esse discurso serve para blindar a incompetência administrativa do Estado fluminense, desviando o foco das crises fiscal e social”, afirmou.

Marta ressaltou ainda que o governo do Rio está repetindo um modelo fracassado que não resolve o problema. “Essa operação de força bruta, travestida de ação heróica, serve a uma narrativa política perigosa: retomar o campo bolsonarista sob uma bandeira moral e bélica, disfarçada de ‘defesa do cidadão’, explorando o medo como instrumento de poder. A sensação de desordem é o terreno fértil da extrema direita, e o Rio de Janeiro é o laboratório, sob a falácia de combate ao tráfico”, declarou.

Diante desse cenário, a petista defende que a PEC da Segurança Pública seja tratada como prioridade. “A proposta fortalece a inteligência, a cooperação entre União, estados e municípios e o controle social das políticas de segurança, criando um sistema moderno e planejado capaz de prevenir crimes e reduzir mortes evitáveis”, concluiu.

Luana Neiva
Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.

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