Publicado em 21/02/2025 às 14h29.

Michelle Bolsonaro diz que Mauro Cid tem “distúrbios mentais”

Declaração foi feita um dia após a divulgação dos vídeos da delação do ex-tenente-coronel, onde a ex-primeira-dama é citada

Redação
Foto: Isac Nóbrega/PR

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou, nesta sexta-feira (21), que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apresenta “distúrbios mentais”. A declaração foi feita um dia após a divulgação dos vídeos da delação do ex-tenente-coronel e colaborador da Justiça.

Segundo matéria do InfoMoney, apesar das críticas ao ex-aliado, Michelle se mostrou “tranquila” em relação à denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que coloca seu marido no centro de uma suposta tentativa de golpe de Estado de 2022, junto a outras 33 pessoas.

A ex-primeira dama foi questionada, durante o Seminário de Comunicação do PL, em Brasília, sobre as alegações de Cid, que implicam uma ala “radical” do governo Bolsonaro. Ela ironizou as acusações, afirmando, “olha para minha cara”. Em sua delação, Cid chegou a citar Michelle, além de outros aliados, teria instigado o ex-presidente a tentar impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-ajudante de ordens também mencionou que esse grupo de aliados mais “radicais” do ex-presidente, formado por figuras como os ex-ministros Onyx Lorenzoni e Gilson Machado, o senador Jorge Seiff e o deputado Eduardo Bolsonaro, além do general Mario Fernandes, tentava convencer Bolsonaro a promover um golpe de Estado. O nome de Michelle, assim como o do deputado Eduardo Bolsonaro, foi citado entre os envolvidos neste esforço.

De acordo com Cid, ambos pressionavam Bolsonaro, alegando que ele teria apoio popular e de grupos de caçadores e atiradores (CACs) para permanecer no poder.

Apesar da citação, a investigação da Polícia Federal não encontrou elementos suficientes para indiciar a ex-primeira dama ou os filhos do ex-presidente. O posicionamento foi seguido pela PGR, que na terça-feira (18) denunciou Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas por envolvimento em um suposto plano golpista.

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