Publicado em 27/08/2025 às 10h03.

Michelle critica monitoramento 24h de Bolsonaro: ‘Humilhação’

A ex-primeira-dama ainda afirmou ser alvo de "perseguição" por parte de Moraes, que determinou o monitoramento

Redação
Foto: Isac Nóbrega/PR

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) utilizou suas redes sociais para criticar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar que a Polícia Penal do Distrito Federal realize um “monitoramento em tempo integral” do cumprimento das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a qual ela definiu como “perseguição” e “humilhação”.

O ministro ainda ordenou o “destacamento de equipes para monitoramento em tempo real do endereço residencial do réu”. Sem citar diretamente as determinações de Moraes, a ex-primeira-dama citou dificuldades de lidar com “incertezas”. As informações são do jornal O Globo e do portal InfoMoney.

“Sabe… a cada dia que passa, o desafio tem sido enorme: resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações. Mas não tem nada, não. Nós vamos vencer. Deus é bom o tempo todo, e nós temos uma promessa. Pai, eu te amo, independente dos dias ruins”, escreveu ela.

Em sua decisão, Moraes considerou que há um “renovado risco de fuga” do ex-presidente, o que torna “absolutamente necessárias e adequadas as medidas de monitoramento pleiteadas”.

O ministro citou ainda a carta com um pedido de asilo feito por Bolsonaro ao presidente da Argentina, Javier Milei, encontrada no celular do ex-presidente que foi apreendido durante uma operação da Polícia Federal (PF) no mês passado. A última modificação do arquivo foi feita em fevereiro de 2024, dias após o ex-presidente ter sido alvo de uma operação da PF e ser obrigado a entregar seu passaporte.

“Ressalte-se, ainda, que os elementos de prova obtidos pela Polícia Federal indicam que Jair Messias Bolsonaro tinha posse de documento destinado a possibilitar sua evasão do território nacional, após a imposição de medidas cautelares”, escreveu.

A decisão foi tomada também após o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmar à Polícia Federal (PF) que havia risco de fuga de Bolsonaro, que está em prisão domiciliar e na semana que vem começará a ser julgado pela acusação de tentativa de golpe.

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