Publicado em 31/07/2016 às 09h00.

Ministério da Cultura volta atrás em demissões da Cinemateca

Ministro da Cultura tinha nomeado acusado de estelionato para a gestão do órgão de preservação da produção audiovisual

Agência Brasil
Foto: Divulgação Guia de Turismo
Foto: Divulgação Guia de Turismo

 

O Ministério da Cultura (Minc)  voltou atrás e não vai mais exonerar a presidenta da Cinemateca Brasileira, Olga Futemma, nem outros quatro técnicos da instituição cujas demissões haviam sido publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Na última terça-feira (26), foram publicadas no DOU as exonerações de 81 ocupantes de cargos comissionados no Minc, entres eles Olga Futemma e o diretor do Museu Vila-Lobos, o maestro Wagner Tiso Veiga, que também integra o Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O ministro da Cultura, Marcelo Calero, negou que as baixas tiveram motivação política, ao alegar que estava atendeu a uma reivindicação da sociedade de substituir os ocupantes dos cargos por servidores de carreira.

Neste sábado (30), a pasta informou, por meio de nota, que tornará sem efeito a exoneração de Olga Futemma por ela ter “se destacado na gestão deste imprescindível órgão de preservação da memória de nosso audiovisual”. Ela é servidora de carreira aposentada do ministério, no qual ingressou em 1984. A Cinemateca Brasileira é responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira.

Segundo o Minc, os outros quatro técnicos também serão reconduzidos aos seus postos por possuírem competências técnicas “dificilmente encontradas em outros integrantes do corpo funcional do ministério”.

Em substituição a Olga, Calero havia nomeado Oswaldo Massaini Filho para a diretoria da Cinemateca Brasileira. Ele é acusado de crime de estelionato, e sua indicação recebeu fortes críticas de pessoas ligadas à área da Cultura.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.