Publicado em 10/01/2023 às 12h27.

Ministério se manifesta após prisão de golpistas: são violadores de direitos humanos

Ministério dos Direitos Humanos ironizou bolsonaristas ao afirmar que se preocupa com todas as pessoas encarceradas no país e não só com apoiadores do ex-presidente

Jamile Amine
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Acionado por parlamentares que reivindicam melhores condições para os militantes presos por envolvimento no ato terrorista de domingo (8), em Brasília (DF), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) emitiu uma nota na qual reafirma a legalidade de sua conduta e comenta o caso.

Ao reafirmar o papel da pasta comandada por Silvio Almeida, o MDHC fez uma crítica velada aos bolsonaristas que costumam defender o discurso do “bandido bom é bandido morto”, destacando que se preocupa com todos os brasileiros encarcerados e não apenas com os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) detidos após tentativa de golpe.

“Por oportuno, este Ministério – que atua em defesa da vida, da memória e da justiça social – expressa preocupação com todas as pessoas deste país que se encontram presas, dentro das dificuldades e desumanidades encontradas no situação prisional brasileiro – sem exceção -, pois, em sua maioria, são pessoas marginalizadas, discriminadas, vilipendiadas, ultrajadas, pobres, invisibilizadas e desamparadas”, diz a nota.

A pasta destaca que, assim como presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e demais chefes de Poderes, trabalha para dar “o mais rigoroso tratamento, nos termos da Lei e da Constituição Federal” aos atos golpistas.

“Como a história tem mostrado, golpistas são, invariavelmente, violadores de direitos humanos e detratores da cidadania”, diz o comunicado, apontando ainda que a “verdadeira defesa” dos direitos humanos “exige o repúdio ao golpismo e à violência promovida por grupos antidemocráticos e orientados pelo fascismo”.

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