Publicado em 29/04/2025 às 16h35.

Movimentos protestam contra leilão em Pituaçu e acusam Prefeitura de favorecer setor imobiliário

Aladilce Souza, presente no protesto, também criticou atuação do prefeito Bruno Reis: 'tem obrigação de discutir'

Redação
Foto: Victor Queirós

 

Representantes de movimentos sociais, vereadores e lideranças comunitárias realizaram, na manhã desta terça-feira (29), um protesto contra o leilão de uma área pública localizada próxima ao Circo Picolino, no bairro de Pituaçu, em Salvador. O ato foi organizado por entidades que integram o Fórum A Cidade Também é Nossa e o SOS Áreas Verdes, e contou com críticas à gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil), acusada de favorecer interesses do setor imobiliário.

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal, denunciou a descaracterização da Orla Atlântica da capital baiana. “O prefeito diz que aqui não tinha verde, mas tinha sim, e as fotos estão aí para provar. O que nós defendemos é justamente o replantio da vegetação e que a área continue sendo pública”, declarou.

Ela também criticou a ausência de diálogo com a população sobre intervenções urbanas. “O prefeito tem obrigação, sim, de discutir abertamente com a comunidade os projetos que afetam a vida da cidade, sobretudo o PDDU, que é a lei que permitiu a liberação dos gabaritos de construção na cidade, sobretudo na orla”, afirmou Aladilce.

Durante o ato, a vereadora anunciou que a bancada da oposição está se articulando com movimentos sociais para assumir o protagonismo na revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), cuja atualização é considerada urgente pelos manifestantes. Segundo ela, a prefeitura estaria acelerando a venda de áreas públicas antes que o plano seja revisto.

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