Muniz seguirá prazo regimental e publicará composição das comissões no DOM

Após reuniões que entraram pelo dia e noite de ontem, o presidente da Câmara de Salvador Carlos Muniz (PTB), tem como meta publicar até às 14h desta quarta-feira (8), antes de se iniciar a quarta sessão (14h30), seguindo o rito, o prazo regimental (três sessões, após a abertura dos trabalhos) a composição das comissões temáticas. Com um dos impasses sanados, Duda Sanches (UB) e Daniel Sena (PSDB) ter aberto mão da disputa pelo principal colegiado da Casa, a Comissão de Constituição de Justiça e Redação Final (CCJ) e terem entrada em consenso em prol de outras funções a tarefa de Muniz ficou mais amena. Duda, conforme informações chegadas ao bahia.ba vai assumir a Procuradoria Parlamentar, enquanto Daniel, conforme já havíamos antecipado, ficará com  o segundo mais importante espaço neste sentido: Finanças, Orçamento, Fiscalização e Controle.

O imbróglio agora gira em torno de Muniz, cuja atuação tem sido bastante elogiada, conseguir pacificar o desejo de Paulo Magalhães Jr. (UB) e Claudio Tinoco, também integrante do União Brasil, em torno da CCJ. Já existe um compromisso de alternância entre os aliados e perspectiva de quem não assumir nesse momento o colegiado ter o direito de comandar a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Relações Internacionais como compensação.

Tinoco já fala abertamente que, durante todo processo, mantém um diálogo cordial com Paulo Magalhães Jr, a quem considera um amigo, com quem tem total liberdade para buscar a melhor decisão, desde que as posições de ambos sejam levadas em consideração, colocadas na mesa, para que a melhor decisão seja tomada, já que possuem pretensões iguais e trata-se de um embate  comum, mas que tem limite de prazo. Ele não deixou de reiterar a importância do ‘equilíbrio’ de Muniz no processo. Paulo Magalhães Jr. não foi encontrado para comentar sobre o assunto. Resta saber quem vai aceitar a proposta de rodízio e recompensa, levando em conta, conforme avaliam aliados, ninguém sairá perdendo.

Todos os outros espaços já estão definidos. O presidente precisa, entretanto, resolver esse embaraço, para poder dar seguimento às negociações. Ele já chegou a dizer que as representações partidárias serão respeitadas, mas, caso os vereadores não entrem em acordo, tomará as decisões.