Publicado em 01/09/2025 às 08h50.

Na véspera do julgamento, filho de Bolsonaro recorre à fé para mobilizar eleitores

"Antes de dormir, faça uma prece pelo futuro da nossa Nação", escreveu o herdeiro do ex-presidente

Gabriela Araújo
Foto: Reprodução/Redes Sociais (X)

 

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) adotou um tom religioso para se referir ao julgamento do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no Supremo Tribunal Federal (STF), o qual ele classifica como “perseguição injusta” e “covardia”. 

“A fé será o sustento dos nossos dias. As perseguições são injustas e o julgamento de Bolsonaro não passa de uma covardia”, disse o congressista por meio das suas redes sociais. 

O julgamento do ex-mandatário e outros sete réus por suposta participação na tentativa de golpe de Estado, registrada no dia 8 de janeiro de 2023, acontece na próxima terça-feira, 2, na Primeira Turma da Corte. 

Deste modo, o parlamentar fez um apelo de cunho religioso e político para que os seus eleitores permaneçam engajados na causa de Bolsonaro, que corre o risco de ser condenado na trama golpista.

“Mas, com coragem, enfrentaremos o deserto, confiantes de que a verdade vai prevalecer e de que vamos resgatar o Brasil das mãos do comunismo. Antes de dormir, faça uma prece por Bolsonaro e pelo futuro da nossa Nação”, concluiu Flávio. 

Veja publicação

 

Julgamento de Bolsonaro no STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) dá início na terça-feira, 2, ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus envolvidos na trama golpista após as eleições de 2022, que elegeu Lula (PT) à presidência do país.

O caso está sob análise da Primeira Turma da Corte, sob a presidência do ministro Cristiano Zanin, que fará a leitura do processo, e em seguida, passará a palavra para o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

Nesta terça, ainda não deve ser deferido o resultado do processo que pode condenar ou absolver o ex-mandatário por suposta participação no golpe de Estado.

Isso porque a primeira sessão envolve os seguintes passos:

Leitura do relatório;

Leitura dos dados da investigação;

Alegações das partes;

Fala da defesa dos réus, que terão uma hora para rebater as acusações.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá duas horas para apresentar as provas contra os réus.

Gabriela Araújo

Jornalista. Repórter de política, com experiência em assessoria de comunicação, social media e rádio. Bicampeã do Prêmio Jânio Lopo de Jornalismo, concedido pela Câmara Municipal de Salvador (CMS).

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