Publicado em 30/06/2021 às 07h35.

Não é minha indicação, diz Barros sobre diretor do MS acusado de cobrar propina por vacina

Líder do governo na Câmara dos Deputados está no centro de mais uma suspeita de corrupção

Redação
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

 

O líder do governo na Câmara dos Deputados Ricardo Barros (PP-PR) usou as redes sociais para negar a autoria da indicação do diretor do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, que, segundo reportagem do jornal Folha de São Paulo, teria cobrado propina de US$ 1 por dose da vacina da Astrazeneca.

“Em relação à matéria da Folha, reitero que Roberto Ferreira Dias teve sua nomeação no Ministério da Saúde no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando não estava alinhado ao governo. Assim, repito, não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati”, publicou o parlamentar em sua conta no Twitter.

De acordo com a publicação, o representante da empresa vendedora de vacinas, Davati Medical Supply, Luiz Paulo Dominguetti Pereira, disse que Roberto, cobrou a propina em um jantar no restaurante Vasto, no Brasília Shopping, região central da capital federal, em 25 de fevereiro. A nomeação do diretor ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

 

Barros já é suspeito de participação em irregularidades no contrato para compra da vacina indiana Covaxin,  revelado pelo deputado federal Luis Miranda na última semana na CPI da Covid-19 no Senado.

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