Publicado em 20/05/2019 às 11h02. Atualizado em 20/05/2019 às 11h17.

‘Não vai ser cardzinho de Facebook que vai me alcançar’, diz Rui sobre greve dos professores

Para o governador, a greve é partidária e a categoria quer direitos em detrimento da população mais pobre

Marina Aragão
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba
Foto: Luiz Felipe Fernandez/bahia.ba

 

O governador Rui Costa (PT) criticou mais uma vez a paralisação dos docentes das universidades estaduais, durante evento realizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB), nesta segunda-feira (20). Em seu discurso, o governador afirmou que a greve atinge negativamente os cidadãos mais pobres.

“Quando alguém acha que tem o direito de ter uma licença sabática e ficar seis meses sem trabalhar, quem está pagando isso não sou eu. São as pessoas pobres. Nem país rico oferece isso. Isso faz parte de uma herança escravocrata que o Brasil herdou”, condenou.

Rui falou ainda sobre os métodos de reivindicação utilizados na paralisação e reprovou a ação dos docentes: “Eu fui temperado desde criancinha. Não fui criado em playground. Às vezes não tinha o que comer em casa. Não vai ser cardzinho de Facebook que vai me alcançar”.

De acordo com o petista, a greve é partidária e “há a apropriação de um partido político” por trás das reivindicações.

Paralisação

Os professores reivindicam, em principal, recomposição salarial e aumento dos investimentos nas universidades estaduais. A paralisação começou no dia 9 de abril e completa, agora, 42 dias.

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