Publicado em 24/01/2020 às 16h26.

Número 2 da Comunicação federal é acusado de fraude tributária

Procuradoria da Fazenda Nacional bloqueou bens de Samy Liberman e do irmão, que administra empresa ligada a titular da Secom

Redação
Foto: Reprodução/ Twitter samyliberman
Foto: Reprodução/ Twitter samyliberman

 

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional acusa Samy Liberman de participar de um esquema que envolve fraude e crimes tributários. O atual número 2 da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

De acordo com a Folha, a Receita Federal encontrou irregularidades como criação de empresas fantasmas, emissão de notas fiscais falsas, simulação de contratos e sonegação de impostos em 2014 e 2015. As multas aplicadas somam R$ 55 ilhões.

Liberman chegou ao governo de Jair Bolsonaro em maio de 2019 como subsecretário de Comunicação. Em agosto, ele foi promovido a secretário-adjunto de Comunicação Social pelo titular Fabio Wajngarten.

Esta não é a primeira vez que a pasta enfrenta crise envolvendo corrupção. Na semana passada, reportagem da Folha revelou que a empresa de comunicação da qual Wajngarten é sócio recebe dinheiro de emissoras de TV e agências que são contratadas pela pasta, ministérios e estatais do governo Bolsonaro.

A empresa ligada ao secretário é a FW Comunicação e Marketing, administrada pelo irmão de Samy, o publicitário Fábio Liberman. Os irmãos estão com os bens bloqueados desde setembro do ano passado, após ação judicial provisória da 3ª Vara de Execuções Fiscais Federal de São Paulo.

Wajngarten nega irregularidades. A defesa dos Liberman também nega a prática de ilícitos apontadas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

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