Publicado em 02/09/2025 às 07h28.

O que a imprensa internacional diz sobre julgamento de Bolsonaro no STF?

Imprensa internacional está repercutindo o processo judicial que inicia hoje, 2, às 9h

Redação
Foto: Ton Molina/STF

 

A imprensa internacional está repercutindo o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado nesta terça-feira, 2, data que inicia o processo na Corte. A sessão será iniciada às 9h, com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes.

Entre os jornais que estão noticiando o caso estão:

The New York Times (americano);

The Guardian (britânico);

Le Monde (francês);

The Economist (britânico).

No âmbito internacional, a imprensa menciona as tentativas de interferência do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, no processo judicial e o papel do ministro Alexandre de Moraes e do STF no caso.

O que diz a imprensa internacional?

No jornal The New York Times, uma análise questiona a Corte ter “dado a si mesma novos poderes extraordinários para confrontar o que é visto como uma ameaça extraordinária apresentada por Bolsonaro e seus ataques às instituições”, mencionando que o STF está julgando ataques a ele próprio.

Outro texto informa sobre o reforço no policiamento ao redor do condomínio do ex-presidente e diz que, embora nenhum plano de fuga tenha sido interceptado, a medida foi considerada necessária pelos indicativos que Bolsonaro deu de que planejou fugir em algum momento e pelos esforços de um de seus filhos em um “lobby” para que Trump intervenha no caso.

O britânico The Guardian e o francês Le Monde também destacaram a vigilância policial permanente para evitar uma tentativa de fuga.

Já a revista The Economist diz que o Brasil deu uma “lição de maturidade democrática” ao investigar criminalmente o ataque às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, ao contrário do que fez os Estados Unidos.

O norte-americano The Washington Post descreveu que, com o julgamento, o Brasil confronta Trump e o passado autoritário do País. O texto diz que é a primeira vez que uma tentativa de rompimento da ordem institucional irá a julgamento, diferentemente do que ocorreu com os militares após o fim do período ditatorial.

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