Publicado em 16/12/2024 às 06h51.

‘Silêncio de ACM Neto fala mais que suas palavras’, diz Éden sobre operação da PF

Dirigente petista criticou o cacique do União Brasil após pronunciamento sobre a operação Overclean com apenas uma nota

Redação
Foto: Divulgação/PT Bahia

 

O presidente do PT Bahia, Éden Valadares, criticou, nesta segunda-feira (16), o silêncio do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), sobre o envolvimento do seu nome na operação Overclean, da Polícia Federal, deflagrada na última terça-feira (10).

A operação investiga crimes como peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e fraude em licitações do Dnocs e prefeituras, entre elas a de Salvador. Segundo Éden, diante das denúncias, o ex-prefeito se limitou a enviar, por meio de sua assessoria, uma pequena nota, com apenas um parágrafo.

“Desde que vieram à tona as denúncias contra membros do seu partido sobre envolvimento em desvios bilionários de dinheiro público, não vimos declaração mais forte de ACM Neto”, declarou o dirigente estadual do PT.

“Repare, a PF citou possível esquema na Prefeitura de Salvador, na Secretaria de Educação. Não se viu indignação da parte do ex-prefeito, se colocando pessoalmente, gravando vídeos, como faz continuamente, para condenar o suposto esquema, afastando os envolvidos do partido dele, nada”. O que Neto fez? Se limitou a enviar, por meio de sua assessoria, uma nota de apenas cinco linhas”, acrescentou Éden.

O presidente do PT afirmou que enquanto Neto se coloca prontamente à disposição para criticar a gestão estadual, por meio das redes sociais, ele prefere não se pronunciar pessoalmente quando apontado na operação sobre desvio de dinheiro público. “A verdade é que ACM Neto, que é tão ligeiro para criticar os governos do PT, Jerônimo, para bater em Lula, silencia até mesmo quando seu próprio nome é citado no relatório da Polícia Federal, segundo foi amplamente divulgado este fim de semana”.

Éden concluiu dizendo que o ex-prefeito de Salvador fez o mesmo sobre a tentativa de golpe contra a democracia no Brasil, que previa o assassinato do presidente Lula, envolvendo Bolsonaro e militares do alto escalão, revelada pela PF. “Assim como se calou ante às denúncias de tentativa de golpe de Estado, o indiciamento de Bolsonaro e seus assessores na trama golpista, ele não dá uma palavra sobre o escândalo das emendas e da Prefeitura de Salvador. E, nos dois casos, o silêncio de ACM Neto fala mais que suas palavras”.

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