Publicado em 28/08/2023 às 15h51.

Oposição se movimenta após retomar maioria na CPI do MST, diz colunista

Ricardo Salles, relator da CPI do MST, e Kim Kataguiri, o 1º vice, protocolaram requerimentos após oposição retomar maioria na comissão

Redação
Foto: divulgação/MST

 

De acordo com o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, com PP e Republicanos devolvendo o controle da CPI do MST à oposição ao governo Luiz Inácio Lula da Silva(PT), o comando da comissão já se movimentou nesta segunda-feira (28) e protocolou requerimentos para continuar as investigações. Logo pela manhã, o 1º vice-presidente da CPI, deputado Kim Kataguiri, pediu a quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do coordenador do MST, João Pedro Stédile.

Ainda segundo Gadelha, o relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), também se movimentou. Ele protocolou dois requerimentos, nesta segunda-feira, para investigar lideranças e empresas ligadas ao MST. O primeiro pedido é para convocar de três lideranças de movimentos sem-terra: Diolinda Alves de Souza, Lucineia do Rosario e Oronildo Loures Costa. No caso, Lucineia e Oronildo são funcionários do gabinete do deputado Valmir Assunção (PT-BA). Já Diolinda trabalha com a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP).

O Metrópoles aponta que o relator da CPI, também pediu as quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático da Associação Brasil Popular (Abrapo); da presidente da entidade, Leticia Barqueta; e de seus diretores, Itelvina Maria Masioli e Wesley Oliveira Lima. Salles ressalta que a Abrapo pode ser uma das “principais fontes gestoras dos recursos do” MST e que a quebra de sigilo seria necessária para entender a relação da entidade com o movimento sem-terra.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.