Publicado em 14/08/2025 às 14h10.

Padilha diz que Trump é inimigo da saúde e sai em defesa do Mais Médicos

Declaração ocorre após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciar sanções a funcionários do governo brasileiro ligados ao Mais Médicos

Redação
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta quinta-feira (14) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é “inimigo da saúde” e que o programa Mais Médicos é “patrimônio do povo brasileiro”. A declaração foi feita em Goiana (PE), durante cerimônia de inauguração de uma fábrica de hemoderivados da Hemobrás, com a presença do presidente Lula.

“Nenhum ataque vai fazer com que a gente abra mão do Pix e do Mais Médicos. Seja aqui no Brasil, muito menos um ataque que vem de fora, com outros interesses, de quem já tem uma história de atacar a saúde”, disse Padilha, em referência a críticas de Trump e a novas sanções impostas por Washington. O ministro acusou o líder norte-americano de perseguir cientistas e vacinas, além de atacar programas reconhecidos internacionalmente.

As declarações ocorrem após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciar, na quarta-feira (13), a revogação de vistos e a imposição de restrições a funcionários do governo brasileiro ligados ao Mais Médicos.

Entre os atingidos estão Mozart Júlio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, coordenador-geral para a COP30 da OTCA. Ambos participaram da criação e implementação do programa em 2013.

Em publicação nas redes sociais, Padilha defendeu os dois ex-colaboradores e disse que o Mais Médicos “sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja”. “Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o programa na minha primeira gestão como ministro”, escreveu.

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