Publicado em 23/05/2021 às 16h30.

Participação de Pazuello em ato com Bolsonaro pode gerar nova crise no Exército

Ex-ministro da Saúde é general da ativa e, por regulamento militar, está proibido de participar de manifestações políticas

Redação
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

 

A presença do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em um ato político-partidário no Rio de Janeiro neste domingo (23), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, pode criar um constrangimento para o Comando do Exército e abrir uma nova crise militar no governo.

O motivo, segundo o portal Terra, é porque Pazuello é general de divisão da ativa e, como todo militar da ativa, ele está proibido pelo Estatuto dos Militares e pelo Regulamento Disciplinar do Exército de participar de manifestações coletivas de caráter político.

Segundo a publicação, o regulamento lista “transgressões disciplinares” e entre elas está: “Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. Também são vedadas manifestações coletivas de caráter político aos militares da ativa.

O jornal o Estado de São Paulo apurou que o Comando do Exército deve analisar o caso nesta segunda-feira (24).

Na última quarta-feira (19), inclusive, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados que os militares da reserva podem participar de manifestações, ao contrário dos que estão na ativa. “Os da ativa não podem e serão devidamente punidos se aparecerem em manifestações políticas”.

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