Partidos do Centrão receberam mais de 50% das emendas pagas desde o início do ano
Na relação geral, o PSD, que integra o Centrão, liderou a lista, com R$ 660,8 milhões pagos
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Com pautas importantes a serem aprovadas pelo Congresso Nacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liberou R$ 13,7 bilhões em emendas parlamentares, até agora em sua gestão, para conseguir emplacar vitórias na aprovação de projetos. Entre os principais beneficiados, estão os partidos do chamado Centrão, que muito pressionaram e , impuseram derrotas à gestão petista, receberam 50,6% do valor pago.
Entre as siglas do Centrão estão o PP, do presidente da Câmara, Arthur Lira, PSD, que abriga o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, União Brasil, MDB e Republicanos.
A liberação de emendas aconteceu após as críticas aos ministros responsáveis pela articulação política com os líderes da Câmara dos Deputados sobre a demora na tratativas dos recursos.
Os deputados afirmam que, sem o “toma lá, dá cá” das emendas, os projetos não serão aprovados pelos deputados. Os governistas foram surpreendidos com a chegada à pauta e aprovação de um projeto para derrubar parte do decreto do presidente sobre contratos e serviços de saneamento, o primeiro revés.
Dos R$ 13,7 bilhões empenhados, R$ 4,3 bilhões já foram pagos, conforme o Metrópoles. Metade do valor (R$ 2,1 bilhões) foi destinada a PP, União, Republicanos, MDB e PSD.
Na relação geral, o PSD, que integra o Centrão, liderou a lista, com R$ 660,8 milhões pagos. O segundo partido mais beneficiado é o PT, do presidente Lula, com R$ 583 milhões. Depois, aparece o MDB, também do Centrão, que recebeu R$ 471 milhões.
Apesar de ser o principal partido de oposição e não fazer parte do Centrão, o PL, sigla de Jair Bolsonaro, teve destaque na lista de legendas que mais receberam verba: foram R$ 444,3 milhões. O número é uma sinalização de que o governo tem tentado agradar até os opositores para conseguir apoio em pautas.
Em seguida, está o PP, principal legenda do Centrão, que recebeu a liberação de R$ 405 milhões, que tem tensionado por emplacar o ministério de Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), mesmo sem o Bolsa Família, ‘menina dos olhos do presidente Lula.
A sugestão é que o mandatário transfira o programa social para outra pasta controlada pelo PT e entregue o Desenvolvimento Social à sigla de presidente da Câmara, Arthur Lira.
Outro do Centrão, o União, vem logo em seguida na lista, com R$ 338,7 milhões. O partido é um dos que têm pressionado o governo pela liberação de emendas e cargos na Esplanada. Nesta semana, o Executivo nomeou o deputado Celso Sabino, do União, como ministro do Turismo.
Por último, o Republicanos também tem destaque entre as siglas do Centrão beneficiadas, com R$ 318,2 milhões.
As emendas são verbas previstas no Orçamento, que o governo tem que liberar para os parlamentares. Os valores são usados por deputados e senadores para financiar obras e projetos em suas cidades e estados.
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