Publicado em 06/12/2016 às 13h30.

PF concede refúgio a boliviana que mostrou erro em voo da Chapecoense

Celia trabalha no aeroporto de Viru Viru, e teria apontado problemas no plano do voo da Lamia

Redação
Foto: Divulgação
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A Polícia Federal de Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, encaminhou nesta segunda-feira (5) o pedido de refúgio solicitado pela boliviana Celia Castedo Monasterio. A estrangeira trabalha na Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia (Aasana), no aeroporto de Viru Viru, de Santa Cruz de la Sierra, e teria apontado problemas no plano do voo da Lamia, no dia 28 de novembro.

O avião transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulantes e caiu próximo à cidade de Medellín, na Colômbia, na madrugada de 29 de novembro.
Segundo a PF, ela recebeu um documento de identidade de estrangeiro que lhe dá o direito de permanecer no Brasil por um ano. Até lá, o mérito do pedido de refúgio deve julgado pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça.

O governo da Bolívia abriu investigação contra a Lamia para saber como a companhia aérea recebeu autorização para operar no país, pois foram encontrados indícios de tráfico de influência e omissão de denúncia. Um gerente da Lamia teria relações diretas com um servidor da Direção Geral de Aeronáutica Civil (Dgac), agência reguladora de aviação civil boliviana. Dirigentes da Dgac e da Aasana foram afastados dos cargos até que durem as investigações.

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