Publicado em 23/08/2019 às 08h45. Atualizado em 23/08/2019 às 08h57.

PF faz buscas no BTG Pactual em nova fase da Lava Jato

Impulsionada por acordo de colaboração premiada do ex-ministro Antonio Palocci, ação visa cumprir 12 mandados de busca e apreensão em SP e no RJ

Redação
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

 

A Polícia Federal faz buscas na sede do banco BTG Pactual na 64ª fase da Operação Lava Jato deflagrada na manhã desta sexta-feira (23).

A ação visa cumprir 12 mandados de busca e apreensão em São Paulo e no Rio de Janeiro. Entre os alvos estão ex-presidente da Petrobras, Graça Foster, e o banqueiro André Esteves, que chegou a ser preso em 2015.

Segundo a PF, a investigação apura fatos de diferentes inquéritos e foi impulsionada pelo acordo de colaboração premiada do ex-ministro Antonio Palocci.

O objetivo desta fase é identificar os beneficiários da planilha “Programa Especial Italiano”, gerida pelo setor de propinas da Odebrecht, como eram feitas as entregas de valores ilícitos a autoridades.

Esta etapa também busca esclarecer a existência de corrupção envolvendo o BTG Pactual em um projeto de no continente africano que pode ter causado prejuízo aos cofres públicos de R$ 6 bilhões em valores atualizados.

A fase foi batizada de “Pentiti”, que significa “arrependidos”. O termo é usado na Itália para se referir a integrantes de organizações criminosas que, após serem presos, se arrependeram e decidiram colaborar com as autoridades nas investigações. Palocci, por sua vez, é o “Italiano” na lista da Odebrecht.

As ordens judiciais foram autorizadas pela 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações da Lava Jato do Paraná, na primeira instância.

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