Publicado em 11/02/2025 às 08h57.

PGR solicita ao Supremo manutenção da prisão de militares no inquérito do golpe

Militares foram presos em novembro do ano passado na operação Contragolpe

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que mantenha o general Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima presos durante as investigações do chamado “inquérito do golpe”. Os militares foram presos em novembro do ano passado na operação Contragolpe.

A PGR sugeriu que o Supremo não acate os pedidos de prisão preventiva. Mário Fernandes era o “número 02” da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Jair Bolsonaro. 

“A prisão preventiva decretada está amparada em elementos que traduzem o risco concreto à ordem pública e à aplicação da lei penal, notadamente ante apontada posição de grande ascendência do recorrente em relação aos demais investigados. (…) As bases que alicerçaram o decreto prisional do investigado permanecem inalteradas”, disse Gonet no parecer. 

De acordo com a Polícia Federal, o general seria o responsável por elaborar o plano estratégico com o objetivo de executar Moraes e o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. 

Após ter a liberdade negada por Moraes, Mário Fernandes alega que não endossou ou praticou ações com o objetivo de consumar o suposto golpe de estado. 

Já Hélio Ferreira Lima faz parte dos “kids pretos”, a tropa de elite do exército brasileiro. Ele foi preso em novembro de 2024 no Rio de Janeiro, dentro de um avião. 

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