Publicado em 14/01/2025 às 14h17.

Pimenta diz não haver ‘vontade própria’ sobre permanecer no Executivo

Ex-ministro da Secom afirma que tirará férias enquanto espera por uma nova designação e reconhece necessidade de mudanças na comunicação do governo

Redação
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, afirmou nesta terça-feira (14) que aguarda uma definição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre seu futuro político.

“Essa é uma pergunta que só o presidente [Lula] pode responder. Vou esperar o momento em que ele me chamar para designar alguma tarefa ou função, quando achar adequado e tiver amadurecido essa decisão”, declarou Pimenta em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto.

Ele revelou que combinou com o presidente tirar um período de férias na próxima semana. Sobre possíveis mudanças no governo, disse desconhecer o prazo para que Lula defina novas alterações.

“Não adianta me perguntarem para onde vou. Também estou aguardando essa definição. Combinei com o presidente que tiraria alguns dias. Não quero acelerar ou apressar essa questão”, comentou.

Pimenta evitou manifestar preferência por permanecer no Executivo. Deputado federal licenciado pelo Rio Grande do Sul e membro da bancada petista na Câmara, afirmou: “Não tenho vontade própria, faço o que me mandam”.

Durante o discurso na posse de seu sucessor, o publicitário Sidônio Palmeira, Pimenta concordou com Lula sobre a necessidade de mudanças na comunicação do governo e reconheceu possíveis “limitações” de sua gestão à frente da Secom.

“Acho que o presidente tem toda a razão ao querer uma sacudida na comunicação do governo”, afirmou.

A nomeação de Sidônio Palmeira foi a primeira mudança dentro da reforma ministerial mencionada por membros do governo e congressistas. Sidônio, que atuou na campanha presidencial de Lula em 2022, assume a pasta com o desafio de modernizar a comunicação do Executivo e combater as fake news, que, segundo Pimenta e o novo ministro, dificultam que informações corretas cheguem à população.

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