Publicado em 18/08/2017 às 19h04.

PP teria sido beneficiado por esquema entre Petrobras e gregos

Paulo Roberto Costa é apontado como o responsável por repassar informações privilegiadas sobre licitações abertas pela estatal

Redação
Foto: Reprodução/GNN
Foto: Reprodução/GNN

 

O Partido Progressista (PP) teria sido beneficiado por parte de propinas pagas ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

A suspeita ganhou força com a deflagração, nesta sexta-feira (18), da chamada de “Operação Sem Fronteiras”, que investiga propinas pagas por armadores gregos interessados em afretar navios à empresa.

De acordo com a Polícia Federal (PF), Paulo Roberto Costa era responsável por repassar informações privilegiadas ao ex-cônsul da Grécia no Brasil, Konstantinos Kotronakis, sobre as licitações que a estatal abria para contratação de embarcações.

Kotronakis teria beneficiado dois conglomerados de armadores, os grupos Tsakos e Aegean, que juntos tiveram 19 contratos no valor total de US$ 794 milhões (R$ 2,51 bilhões no câmbio atual).

Os empresários, em agradecimento, teriam pago mesada a um grupo formado por Costa, Kotronakis e o lobista Henry Hoyer de Carvalho, apontado como operador de propinas da Petrobras ao PP.

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