Prefeito defende LOUOS e garante que não haverá sombreamento nas praias de Salvador
Bruno Reis afirmou que alterações visam desenvolvimento do Centro Antigo e da Orla Atlântica

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) defendeu, na manhã desta quinta-feira (23), as mudanças aprovadas na quarta (22) pela Câmara Municipal de Salvador na Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (LOUOS) da cidade. O gestor garantiu que a alteração não permitirá edificações que gerem sombreamento nas praias da capital baiana.
“Em relação aos terrenos de preamar, tem terrenos que estão na beira da areia, que serão construídos, e aqui tem uma série de critérios. As construções que estão no terreno de preamar, no fundo do terreno e que não geram sombreamento, não podem ter o mesmo critério que esses que estão próximos à faixa de areia. Então, nós alteramos isso, garantindo que não teria sombreamento”, afirmou o prefeito de Salvador.
Bruno Reis também apontou que a alteração na LOUOS visa viabilizar um novo projeto da prefeitura: a revitalização do Centro Histórico de Salvador, com a transformação de casarões antigos em residências para servidores públicos.
“A gente está fazendo um conjunto de investimentos no Centro Histórico, para transformar aqueles prédios antigos em habitações. A prefeitura tem um projeto especial para servidores. Com isso, precisavam ser feitas algumas alterações, tipo número de vagas de garagem, que não têm, mas que são exigências; e janelas e escadas de emergência, que é uma exigência hoje que não dá para aqueles prédios antigos assumirem”, explicou Bruno.
O gestor municipal citou como exemplo as orlas de Amaralina e da Pituba, que, segundo ele, estaria sofrendo com o abandono, devido às dificuldades legais que o setor imobiliário encontra para investir na região.
“[Salvador] só tem a ganhar [com a alteração da LOUOS]. A gente vê áreas da cidade, do comércio antigo, que estão degradadas, e áreas da faixa de orla, de terrenos que estão na beira da preamar, que não geram sombreamento, que estão abandonadas. A orla de Amaralina é um exemplo, a orla da Pituba, tem muitos prédios antigos, abandonados, casas em alguns casos desabando”, exemplificou.
“O que a gente quer é estimular que possa ter construções nessas áreas, para que a cidade possa se desenvolver, crescer e, com isso, gerar emprego, renda e oportunidade para as pessoas”, concluiu Bruno Reis.
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