Prefeitura de Salvador estuda concessão da Praça Thomé de Souza

A área total prevista para o projeto é de aproximadamente 16,2 milhões de m²

Luana Neiva

A Prefeitura de Salvador está estudando a concessão da Praça Thomé de Souza à iniciativa privada por um período de 30 anos, em um contrato estimado em R$ 223 milhões. A área total prevista para o projeto é de aproximadamente 16,2 milhões de m².

O município, no entanto, negou qualquer possibilidade de privatização do Elevador Lacerda e dos demais ascensores do Centro Histórico. Segundo a gestão, o que está em andamento é uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) apresentada por um grupo que já possui a concessão do Palácio Rio Branco e demonstrou interesse em desenvolver um centro de convenções e outras iniciativas na região.

O estudo inicial já foi entregue à Prefeitura, que fez diversos apontamentos e solicitou ajustes. A empresa responsável deve apresentar a versão revisada no próximo mês. Após essa etapa, a proposta será analisada com base no interesse público, sem qualquer decisão prévia sobre sua aprovação.

A Prefeitura reforça que a existência de um estudo não significa que haja decisão tomada e reitera que não está em análise a privatização do Elevador Lacerda, um dos principais símbolos de Salvador, nem dos demais ascensores.

Essa proposta integra o Plano Integrado de Concessões e Parcerias de Salvador (PICS), sancionado em 2021, e é coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec).

Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.