Publicado em 14/11/2024 às 11h51.

Presidente do TSE condena explosões em Brasília: ‘Brasil foi dormir preocupado’

“Nossa responsabilidade é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente como vem se sustentando", afirmou Cármem Lúcia

Redação
Foto: Rosinei Coutinho/STF

 

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, classificou como “ato grave” as explosões na Praça dos Três Poderes na quarta-feira (14), em Brasília. A ministra alega que o Judiciário trabalhará no “exercício das funções para que brasileiros continuem a ir dormir sem preocupação que há algum vírus que adoeça pessoas, instituições não contamine a saúde democrática das instituições brasileiras”. 

“Às vésperas da Proclamação da República, o Brasil foi dormir preocupado com os acontecimentos que tiveram lugar na Praça dos Três Poderes e nas imediações do STF, um ato grave de tentativa de uma pessoa a cercar-se daquele lugar como foi amplamente divulgado. O Brasil foi dormir preocupado, nós cidadãos e cidadãs brasileiros, acordamos ocupados em manter as nossas funções para a garantia de continuidade estável, segura e contínua das instituições democráticas”, disse Cármen Lúcia, na abertura da sessão de julgamentos do TSE. 

“A nós servidores da Justiça compete dar continuidade às nossas funções para a preservação da necessária democracia brasileira que não se abala diante de qualquer atentado que possa buscar atentar pessoas, instituições, ou funções democráticas. A nós servidores e servidoras do Judiciário, compete continuar no exercício das nossas funções para que brasileiros continuem a ir dormir sem preocupação que há algum vírus que adoeça pessoas, instituições não contamine a saúde democrática das instituições brasileiras”, acrescentou. 

Na noite de quarta-feira (14), um homem, identificado como Wanderley Luiz, conhecido como “TiÜ França”, disparou explosivos contra a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele morreu após explodir materiais junto ao próprio corpo.

Na quarta, o prédio do STF foi evacuado e a sessão da Câmara foi suspensa. O corpo de Wanderley Luiz foi retirado pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (14) após 13 horas do ocorrido. 

“Nossa responsabilidade é trabalhar para que a democracia brasileira se sustente como vem se sustentando. As brasileiras e os brasileiros sabem que eventos como os de ontem terão a investigação necessária, mas em nada altera o nosso dia a dia, que é o de prestar a jurisdição”, apontou. 

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