Publicado em 02/11/2018 às 22h00.

Presidente eleito diz que ‘carta branca’ não será exclusividade de Moro

Sua orientação para os líderes das pastas é de que todos, sem exceção, não manifestem opinião além de sua área sem antes conversarem com o responsável pelo departamento

Redação
Antonio Cruz/Wilson Dias/Agência Brasil/montagem bahia.ba
Antonio Cruz/Wilson Dias/Agência Brasil/montagem bahia.ba

 

A “carta branca” que recebeu o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, juiz Sérgio Moro, não será a única dentro do governo de Jair Bolsonaro (PSL).

De acordo com o presidente eleito, todos os outros ministros terão liberdade para montar suas equipes e pautar demandas.

“O que estou cobrando é produtividade”, respondeu sobre a extensão da “carta branca”, durante entrevista à RedeVida de Televisão, transmitida na noite de quinta-feira (1º).

Contudo, apesar da “carta branca”, as decisões tomadas por todos os ministros, segundo ele, passarão primeiro por sua avaliação, antes de serem comunicadas para a imprensa e para o Congresso.

“Foi assim que coloquei para o Paulo Guedes, quando falei que não entendia de economia. Não preciso ser médico para nomear ministro da Saúde. O que queremos é inflação baixa, taxa de câmbio controlada, não aumentar dívida interna, não aumentar carga tributária. Ele (Paulo Guedes) é renomado dentro e fora do Brasil. Temos que acreditar nele. Não temos outra alternativa. Como está o Brasil, a tendência é quebrar é transformar-se numa Grécia. Essa carta branca ele tem”, acrescentou.

A sua orientação para os líderes das pastas é de que todos, sem exceção, não manifestem opinião além de sua área, sem antes conversarem com o responsável pelo departamento.

Segundo o Estadão, Bolsonaro considera a medida uma forma de evitar oportunidades de críticas da oposição e controlar o alinhamento estratégico no governo.

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