Publicado em 12/07/2016 às 16h55.

Privatização da Ebal foi adiada por causa da crise

Secretário da Fazenda diz que venda da Empresa Baiana de Alimentos será feita "em um momento posterior", após reestruturação

Rodrigo Aguiar
Governador Jaques Wagner inaugura a loja da Cesta do Povo em VAléria Na foto: Foto:Arisson Marinho/AGECOM
Foto: Arisson Marinho / Agecom

 

Anunciada logo no começo do governo Rui Costa, a privatização da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal) – que administra a rede de lojas Cesta do Povo – não tem mais qualquer perspectiva próxima de acontecer, devido à crise econômica, disse nesta terça-feira (12) o secretário estadual da Fazenda, Manoel Vitório.

“Em função da retração do mercado, os nossos planos mais acelerados da venda da Ebal ficaram… Tivemos que adiar um pouco o compasso. Mas a Secretaria de Desenvolvimento Econômico está tocando uma reestruturação importante para a venda da Ebal em um momento posterior”, afirmou o titular da Sefaz.

Privatização de estatais – Em relação à chance de venda de outras empresas estatais, Vitório declarou que “não há condição de desprezar qualquer possibilidade”.

“Na situação em que o Brasil está, e apesar de nós aqui na Bahia conseguirmos levar isso melhor, também estamos sofrendo bastante. Então, nenhum ativo pode ser desprezado porque o nosso objetivo primeiro é manter o nível de serviços e garantir o nível de investimento”, disse o secretário, ao mencionar como prioridades do governador a continuidade de obras de mobilidade urbana e infraestrutura.

Apesar de admitir a possibilidade de privatização de estatais, o titular da Fazenda afirmou não haver “nada de concreto”. “Não estamos com nenhuma empresa com perspectiva de venda no curtíssimo prazo. Se entendermos que há alguma coisa boa para a Bahia, até em modernização da prestação de serviços, podemos considerar”, disse.

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