Publicado em 19/02/2025 às 17h04.

PT evita comentar anulação de processos contra Palocci, diz coluna

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Palocci saiu da cadeira de presidenciável para o cargo de algoz do PT

Redação
Foto: Antonio Cruz/ ABr

 

Os petistas receberam sem surpresa e optaram — pelo menos por enquanto — pelo silêncio sobre a anulação dos processos contra Palocci por Dias Toffoli, do STF. A anulação foi revelada com exclusividade pela coluna. Ministros do governo Lula e líderes do partido não quiseram se manifestar. A informação é da coluna de Guilherme Amado, do portal PlatôBR.

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Palocci saiu da cadeira de presidenciável para o cargo de algoz do PT, depois da delação premiada e as denúncias feitas durante a Lava Jato. Ele relatou supostas entregas de dinheiro a Lula em caixas de uísque e chegou a dizer que o presidente tinha um “pacto de sangue” com a Odebrecht.

Em 2017, antes de ser expulso do partido pelo diretório de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, Palocci enviou uma carta a Gleisi Hoffmann pedindo sua desfiliação. Na carta, ao dizer que está sendo perseguido por causa da delação, ele reclamou: “Afinal, somos um partido político sob a liderança de pessoas de carne e osso, ou somos uma seita guiada por uma pretensa divindade? Chegou a hora da verdade para nós”.

Naquele mesmo ano, em seu depoimento ao então juiz federal Sergio Moro, Lula disse que Palocci mentia e que lamentava pois eram amigos havia mais de 30 anos. “Não tenho raiva do Palocci, tenho pena de ter terminado uma carreira tão brilhante da forma como ele terminou”, criticou.

De acordo com a publicação, a avaliação é que não há surpresa na decisão de Tofolli porque as anulações, quando pedidas pelos réus, têm sido autorizadas pelo STF. “Talvez cause surpresa apenas porque ninguém mais fala nele, o Palocci”, disse, com ironia, um deputado petista ouvido pela coluna

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