Publicado em 23/08/2023 às 14h37.

Querem votar os precatórios dos professores na calada da noite, diz líder da oposição na Alba

Projeto será votado em sessão extraordinária na noite de quinta-feira (23), o que o deputado Alan Sanches classifica como "manobra absurda"

Redação
Foto: assessoria/deputado Alan Sanches

 

O deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), classificou como “absurda a manobra do governo do Estado” para tentar aprovar o projeto de lei que trata dos precatórios do Fundef em uma sessão extraordinária marcada para a noite de quinta-feira (24), conforme publicação no Diário Oficial desta quarta (23).

“Querem votar os precatórios dos professores na calada da noite, mas nós da oposição não compactuamos com isso. Uma votação dessa magnitude que afeta a vida de milhares de pessoas não pode acontecer dessa forma, sem discussão, sem transparência, com o governo querendo passar o rolo compressor sobre o direito dos trabalhadores da educação”, afirma Alan Sanches, ao reiterar não formalizou nenhum acordo para a sessão.

“Não fizemos nem faremos acordo. O dinheiro dos precatórios pertence aos professores com direito a juros e correção. O governo do PT só tem discurso, porque na hora de favorecer a categoria ele vira as costas. Não compactuamos com isso”, reitera o líder da oposição.

Além dos precatórios, a bancada do governo articula aprovar um empréstimo de R$ 400 milhões que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) quer contrair na Caixa Econômica Federal.

“Mais uma vez, o governo quer votar às pressas a autorização de um empréstimo milionário que nem mesmo os governistas sabem onde será aplicado. Não houve discussão, nem informação detalhada do governo sobre a destinação dos recursos. É um verdadeiro cheque em branco. A oposição está denunciando e não compactua com isso”, diz Sanches.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.