Publicado em 02/12/2024 às 16h52.

Relatório final da PF sobre golpe de Estado apresenta conclusão com indícios parciais

Outros pontos das 884 páginas do relatório faz afirmações categóricas com base em indícios parciais e passíveis de maior questionamento.

Redação
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Apesar de o inquérito da Operação Contragolpe da PF (Polícia Federal) trazer fortes elementos de vinculação de Jair Bolsonaro (PL) com a chamada minuta do golpe, outros pontos das 884 páginas do relatório faz afirmações categóricas com base em indícios parciais e passíveis de maior questionamento.

De acordo com a Folha de São Paulo, reforçado por ações e declarações de Bolsonaro e dos próprios indiciados, o relatório aponta para uma inequívoca trama golpista no final de 2022.

Apesar de a PF listar diversas conclusões no documento, algumas ainda carecem de elementos substanciais. Segundo a reportagem, uma delas é a de que Bolsonaro sabia do plano para matar Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Sobre essa questão, não há outro elemento no relatório confirmando que o documento tenha sido discutido. Assim que soube do conteúdo do relatório, o ex-presidente negou ciência do plano de assassinato.

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