Publicado em 16/05/2022 às 10h07.

Roma acusa Judiciário de ‘inventar artifícios’ para cercear a liberdade de expressão

"Será que se alguma pessoa se manifestar favorável a monarquia, ela será presa por estar agindo contra o atual regime em vigor?", questionou

Mattheus Miranda
Foto: Tiago Cruz/bahia.ba
Foto: Tiago Cruz/bahia.ba

 

O ex-ministro da Cidadania e pré-candidato ao governo da Bahia pelo Partido Liberal, João Roma, voltou a defender a liberdade de expressão em entrevista à Rádio Salvador FM, na manhã desta segunda-feira (16). Questionado sobre o tema fake news, o bolsonarista disse que não dá para aceitar um “ativismo judicial” que fica “inventando artifícios e argumentos legais” para cercear a liberdade de expressão.

“No Brasil do século 21 não dá para a gente voltar a pautas medievais, onde pessoas são submetidas a julgamentos e muitas vezes condenadas por suas opiniões. Cada vez mais, é importante que nós tenhamos sim, de forma muito clara, o que significa a liberdade de expressão. Óbvio, (precisamos respeitar) todos os quesitos que a legislação prevê em relação a qualquer possibilidade de crime, mas no Brasil do século 21 não é admissível que a gente veja muitas vezes um ativismo judicial trabalhando para que a gente possa ta cerceando a opinião, inclusive, de agentes públicos”, pontuou.

Na ocasião, o deputado federal reforçou que parlamentares possuem direito constitucional e inviolável de estarem “manifestando suas opiniões”. “Imagine que o mesmo estado brasileiro promoveu tempos atrás o plebiscito pra saber se nós deveríamos ficar com um sistema presidencialista. Nessa mesma ótica, será que se alguma pessoa se manifestar favorável a monarquia, ela será presa por estar agindo contra o atual regime em vigor? Óbvio que não”, concluiu Roma.

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