Publicado em 11/06/2025 às 19h02.

Roma confirma diálogo com candidatos e acusa PT de ‘não entregar o que promete’

Ex-ministro da Cidadania destacou que a união da oposição pode ser decisiva para derrotar o PT, que governa a Bahia há quase duas décadas

Otávio Queiroz
Foto: Reprodução/Assessoria

 

O presidente do PL na Bahia e pré-candidato ao governo do estado em 2026, João Roma, voltou a admitir que mantém conversas com candidatos opositores à Jerônimo Rodrigues (PT) para uma possível aliança para a disputa ao Palácio de Ondina. Em entrevista à Rádio 95 FM, de Jequié, o ex-ministro da Cidadania destacou que a união da oposição pode ser decisiva para derrotar o PT, que governa a Bahia há quase duas décadas.

“Eu acho que não só existe a possibilidade de coalisão, como já estamos conversando sobre isso. Por onde ando, as pessoas falam que é importante a união para poder enfrentar o PT e o governo atual. Mais importante do que o projeto de Roma ou do projeto de outro candidato está o projeto da Bahia”, declarou Roma.

Pré-candidato pelo grupo bolsonarista, o ex-ministro disse que é necessário “deixar os interesses de lado em prol do bem da Bahia” e voltou a criticar a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), especialmente nas áreas de segurança pública e arrecadação.

“O que nós queremos é que a Bahia acompanhe o Brasil, que seja uma terra de orgulho para todos os baianos. Queremos uma Bahia com menos impostos, com mais segurança, para que as pessoas possam andar nas ruas sem medo da violência. O PT, na eleição, faz mil propagandas e promessas, mas nunca entrega o que promete”, disparou.

Elogio à Bolsonaro e críticas à Lula

Roma também elogiou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e fez críticas à gestão do presidente Lula. Segundo ele, a administração anterior atuava sem discriminar prefeitos por partidos políticos.

“Antigamente, nós fazíamos as entregas sem perguntar qual era o partido político de cada prefeito, diferente do que se vê hoje. Muitas coisas aumentaram de lá para cá, menos o salário mínimo e os programas sociais”, afirmou.

Para o ex-ministro, Bolsonaro “resgatou o sentimento de patriotismo e de proteção à família”, enquanto o atual governo estaria priorizando interesses partidários.

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