Publicado em 10/01/2025 às 15h35.

Rui Costa critica anúncio da Meta e diz que plataformas devem obedecer legislação brasileira

"Muito preocupante porque corre risco ao discurso de ódio e, eventualmente, práticas criminosas que podem transitar na plataforma", disparou o ministro

Rodrigo Fernandes
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba

 

O ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil, voltou a se posicionar nas redes sociais, nesta sexta-feira (10), para criticar o anúncio da Meta. A empresa, controladora do Instagram e do Facebook, vai acabar com a checagem de fatos reproduzidos nas redes sociais. Para o ex-governador da Bahia, esta medida é de grande risco à população brasileira.

“Concluímos agora a reunião com o presidente Lula e com vários ministros. Estou ao lado aqui do ministro Messias, da Advocacia Geral da União, e tomamos encaminhamentos com relação ao anúncio da Meta, que é a dona do Facebook e do Instagram. Isso é muito preocupante porque corre risco às nossas crianças, aos nossos adolescentes, à sociedade em geral e vulnerável ao discurso de ódio e, eventualmente, práticas criminosas que podem transitar na plataforma”, afirmou.

Rui ainda destacou que “todas as empresas e plataformas que operarem no Brasil deverão obedecer a legislação brasileira”. A Meta terá o sistema de checagem substituído por notas da comunidade, como acontece no X (ex-Twitter) de Elon Musk.

“O presidente Lula reafirmou absoluta soberania nacional. Nós formamos um grupo de trabalho que vamos dialogar com um conjunto da sociedade e propor medidas legais junto ao Congresso Nacional e junto ao Judiciário para que a sociedade, que as crianças, que as mulheres, que a nossa população não corra o risco nem econômico, nem social”, concluiu o ministro.

Ministro Jorge Messias

Em vídeo ao lado do ex-governador baiano, o ministro Jorge Messias, da Advocacia Geral da União (AGU), explicou que vai emitir um informe à Meta para que a sociedade brasileira não fique “à mercê da barbárie digital”.

“Ainda hoje nós vamos notificar a empresa Meta para que ela informe ao Governo Federal, no prazo de 72 horas, quais são as medidas concretas que ela vai adotar para proteger crianças, adolescentes e idosos, pessoas que trabalham com seus negócios nas redes sociais, enfim. Nós sabemos que os crimes que acontecem na rua, acontecem também nas redes sociais. É importante, então, que essas empresas protejam as populações dessas pessoas”, declarou.

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