Publicado em 10/02/2020 às 18h40.

Rui prefere que se questione MP e polícias sobre ação: ‘Não sou policial’

Petista disse que não comentaria ação que culminou na morte de Adriano da Nóbrega, apontado como chefe do Escritório do Crime

Breno Cunha / Estela Marques
Foto: Breno Cunha/ bahia.ba
Foto: Breno Cunha/ bahia.ba

 

O governador Rui Costa evitou comentar a operação conjunta que culminou na morte do miliciano Adriano da Nóbrega, no último domingo (9). Ao chegar na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para a sessão que celebra os 40 anos de fundação do PT, nesta segunda (10), o governador disse que não é policial, portanto, não poderia especular sobre o que houve.

Adriano é apontado como chefe do Escritório do Crime, grupo paramilitar que comanda a região de Rio das Pedras, no Rio de Janeiro. Ele também foi investigado por suspeitas de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

“Não quero falar disso porque é operação policial. Eu não sou policial, sou governador da Bahia. Quem deve falar sobre isso é o Ministério Público do Rio de Janeiro, que solicitou apoio, o Ministério Público daqui, que estava acompanhando, e as duas polícias, do Rio e da Bahia, e o secretário de segurança. Não sei detalhes, não estava participando, portanto, não vou ficar especulando sobre essa coisa que é muito séria, envolve ação de profissionais da área de segurança junto com criminosos bandidos que mataram muitas pessoas e ameaçavam tantas outras”, disse o governador.

Durante coletiva, Rui detalhou o encontro que terá nesta terça (11), em Brasília, com os demais governadores do Brasil. Um dos itens da pauta é a reforma tributária que o governo federal deve apresentar ao Congresso.

O governador, que é defensor das mudanças, cobrou do presidente Jair Bolsonaro a troca da gasolina pela água na retirada da cobrança do PIS/Cofins. Rui toma como exemplo sua própria gestão, que retirou o ICMS da tarifa de água há cerca de dois anos.

“O povo do sertão, o povo do Nordeste, está pagando imposto ao governo federal sobre a água. O que é mais essencial à vida humana, agua ou gasolina? Já zerei o ICMS da água, agora, presidente, zere o PIS/Cofins da água. Depois vamos conversar sobre a gasolina”, provocou.

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